PRIMEIRO PASSO
"Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas."
Já
em seu inicio nosso programa nos mostra que é necessário ir contrário ao que
queremos, pois ninguém quer admitir que está física e mentalmente diferente das
outras pessoas. Porém Admitir a derrota é necessário para se chegar á vitória
no processo de recuperação. E essa admissão não deve ser apenas da boca pra
fora, floreando diante de outra pessoa ou de um grupo de pessoas. A admissão
deve ocorrer no âmago da existência do ser:
“O
primeiro passo consiste na admissão do mais íntimo do ser que está permanentemente
vencido pelo álcool e não abrigar a ideia de um dia poder beber controladamente”.
Vemos
acima que a admissão envolve não só a impotência e a condição permanente, mas
como também inúmeras outras consequências da nossa devastadora debilidade.
Assim sendo é preciso que o alcoólico não mantenha nenhuma reserva, aceite
possuir todas as características da doença. E cabe ao grupo informa-los como
nos é feito principalmente através dos capítulos dois e três do nosso texto
básico, fazendo valer assim a expressão contido no texto do passo um no livro
“Os Doze Passos”: “Um alcoólico transmitindo a outro a natureza exata de sua
enfermidade, e esse outro jamais será o mesmo...”
A
negação é uma das mais fortes características da doença, e é graças a ela infelizmente
que na maioria dos casos a morte prematura antecede essa admissão. Inúmeros são
os que morreram devido ao problema com o álcool, mais admitindo não ter
problema e ainda projetando no outro tal problema ou tendo a tão conhecida
“Falsa imagem” da condição do do verdadeiro alcóolico.
O
orgulho que impede a pessoa de aceitar a ajuda de um grupo também é um
obstáculo enorme. O alcoólico não aceita participar de um grupo que busca a
recuperação e permanece dessa forma enganado pelo orgulho a participar de seu
grupo, onde juntos seguem a letargia, e
a ilusão do contrário, que é o
alcoolismo;
É
preciso que o portador do alcoolismo entenda que a doença multifatorial que é,
não é caracterizada apenas pelo ato de beber descontroladamente e mesmo quando
não se quer beber. Já é sabido que o ato de beber é apenas um sintoma de uma
doença mais profunda.
Da
mesma forma a recuperação não se dá apenas quando o ato de beber é suspendido,
é preciso ir em busca das causas e consequências, pesquisar e buscar a recuperação
em todas as áreas que a doença afeta ou se origina.
O que vocês acham?
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